
Este ano, entre maio a agosto, as famílias Kayapós coletaram cerca de 5.218,34 kg da amêndoa. Observando o gráfico, nota-se que grande parte da produção se concentrou nas aldeias Kubenkokre e Kendjan, cerca de 82,17 %. Este valor esta relacionado com o numero de famílias envolvidas na coleta, onde que Kubenkokre, Kendjan e Pukany são as mais populosas, porem devido a migração da população da aldeia Pukany para formação de uma nova aldeia, esta comunidade não obteve o rendimento esperado.
As demais aldeias tiveram uma produção pequena, algumas por serem constituídas por núcleo familiar reduzido, com poucos indígenas na idade ativa para essa tarefa, assim realizaram a coleta do cumaru de forma mais branda, nas imediações das aldeias.
Na aldeia Kubenkokre, a produção ocorreu de forma excepcional, com total supremacia das atividades sendo executada pelas mulheres indígenas. No momento da compra da semente de cumaru pelo Instituto Kabu constatou-se que 99% do valor pago naquele momento foi efetuado as mulheres indígenas, que os recursos disponibilizados tanto pelo projeto Eletrobras como pelo PBA BR-163 foram bem utilizados na atividade, sendo bem distribuído entre as famílias com resultado positivo para que a renda dessa atividade ficasse em poder da mulher indígena.

Por sua vez o Instituto Kabu conseguiu realizar a compra da semente do Cumaru de todas as aldeias utilizando parte do capital de giro disponibilizado pelo projeto Eletrobras / Norte Energia e uma outra parte com recursos da empresa Firmenich que a algum tempo tem garantido a compra desse produto aos kayapó, tanto aqui dos Mekrãgnoti quanto do Kayapó do lado leste.
Nenhum comentário:
Postar um comentário